Através do resgate de práticas esquecidas por gerações.
Difundir as tintas naturais é também promover conceitos de sustentabilidade, artes e relações conscientes. Todas essas técnicas são utilizadas há milhares de anos pelos povos indígenas, valorizando saberes ancestrais.
Em 2020, em parceria com a Guayaki, me espalhei com 172 potes de tinta orgânica para 10 Escolas Indígenas Kaingang e Guarani em diferentes regiões do Brasil. Foi lindo demais!
Com educação ambiental.
Valorizo sempre a rica biodiversidade do Brasil! Para cada tinta orgânica relaciono pigmentos com os variados biomas e regiões. Assim, cada criança pode entender direitinho de onde vem as coisas :) O urucum localizado na Amazônia, o açafrão que se encontra no Cerrado, o cacau que está mais ao sul do Nordeste, na Mata Atlântica, a erva-mate que está na Região Sul, na Floresta de Araucária...Tudo está conectado!
Em 2021, no projeto “Terra das Crianças (TiNis)”, em parceria com o Instituto Alana e com uma metodologia reconhecida pela UNESCO, entreguei 300 potes de tintas para cerca de 150 crianças.
Na colheita e cultivo de cada pigmento.
Sempre que possível eu utilizo matérias-primas oriundas de produções agrícolas locais, de manejo responsável - orgânica e agroflorestal. Levo em consideração se os produtos são nativos, pois assim, indiretamente as espécies de animais que se alimentam também são beneficiadas. Afinal, ninguém pode ficar de fora :)
Com a tinta de erva-mate, por exemplo, consigo que o material seja orgânico, agroflorestal e oriundo de um processo residual do chá.
Desta forma, em parceria com a Iniciativa Araucária+, apoio da Fundação CERTI e da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, contribuo com a conservação de 180 hectares de Floresta de Araucárias na Região de Catanduvas, em Santa Catarina/ PR.